quarta-feira, 29 de março de 2017

Prova com consulta participativa: NÍVEL MÉDIO → AGENTE AUXILIAR DE CRECHE





ATIVIDADE AVALIATIVA PARTICIPATIVA :  NÍVEL MÉDIO 
 AGENTE AUXILIAR DE CRECHE/ MONITOR/ AGENTE AUXILIAR EDUCACIONAL

01. O Sistema Único de Saúde (SUS) é um dos maiores sistemas públicos de saúde do mundo. Ele abrange desde o simples atendimento ambulatorial até o transplante de órgãos, garantindo acesso...

(A) específico para brasileiros em estado de vulnerabilidade social.
(B) especial para todos os brasileiros portadores de doenças crônicas adquiridas na infância.
(C) integral, universal e gratuito para toda a população do país.
(D) integral para jovens entre 18 e 24 anos e idosos a partir de 60 anos.


02. De acordo com a Lei Orgânica da Assistência Social – LOAS, as ações na área de assistência social são organizadas em sistema ___?_______, constituído pelas entidades e organizações de assistência social abrangidas por essa lei, as quais são responsáveis por articular meios, esforços e recursos, e por um conjunto de instâncias _____?_____ compostas pelos diversos setores envolvidos na área.

- As expressões que completam correta e respectivamente as lacunas acima são...

(A) centralizado e participativo / burocráticas.
(B) descentralizado e participativo / deliberativas.
(C) descentralizado e participativo / consultivas.
(D) centralizado e governamental / legais.

03. A Constituição de 1988 afirma o atendimento em creches e pré-escolas como...

(A) opção pessoal exercida pelas famílias a partir de suas opções privadas de matricular ou não a criança em creches, o que deve ser respeitado pelo Estado.
(B) direito social das crianças e o reconhecimento da Educação Infantil como dever do Estado para com a educação.
(C) direito social das crianças de estudarem em escolas públicas e o reconhecimento da Educação Infantil como dever do Estado para com a Assistência Social.
(D) direito social das crianças, sendo dever do Estado matriculá-las no ensino fundamental.

04. Constituem-se como três grandes áreas de desenvolvimento infantil:

(A) motor, cognitivo e emocional.
(B) moral, cultural e social.
(C) motor, racional e cognitivo.
(D) emocional, cultural e interativo.

05. No que se refere aos cuidados básicos com a higiene e a alimentação de bebês, deve-se atentar para o seguinte:

(A) os alimentos devem ser esfriados por meio do assopro, desde que executado por um profissional que tenha cuidados com sua higiene bucal.
(B) deve-se reservar um espaço para que as mães amamentem os bebês, o mais próximo possível dos locais de troca de fralda e de banho.
(C) é imprescindível que todos lavem as mãos antes das refeições, inclusive os bebês que tomam mamadeira ou mamam no peito.
(D) deve-se evitar levar as crianças para o refeitório em grupos pequenos, pois grupos maiores facilitam a aprendizagem coletiva dos bons hábitos.

06. A maioria dos estudos sobre o desenvolvimento motor e sensorial de uma criança de 0 a 24 meses orienta que...

(A) um bebê de 14 meses é geralmente capaz de subir escadas sem ajuda.
(B) entre 8 e 10 meses um bebê é capaz de se sentar sem apoio e de se movimentar para testar o próprio equilíbrio.
(C) somente aos 12 meses um bebê é capaz de segurar um brinquedo sem apoio de um adulto.
(D) somente aos 6 meses o bebê adquire paladar.


07. Acerca dos primeiros socorros aos bebês, é correto afirmar que...

(A) se o bebê cair e aparecer um ”galo“ alto na sua testa, não há por que se assustar, pois o galo é mais feio do que grave.
(B) se o bebê parecer estar com dor, deve-se prescrever um analgésico na dose costumeira.
(C) caso o bebê sofra uma queimadura de primeiro grau, independente do tamanho e da intensidade da vermelhidão, não é necessário levá-lo ao hospital.
(D) caso o bebê seja ferrado por uma abelha, retire o ferrão com uma pinça afiada ou aperte com os dedos para expulsá-lo.

08. De acordo com as Diretrizes Curriculares Nacionais, a Educação Infantil constitui a primeira etapa do(da)...

(A) educação básica, oferecida em creches e pré-escolas compreendidas como espaços institucionais não domésticos, os quais se constituem em estabelecimentos educacionais públicos ou privados aptos a educar e cuidar de crianças de 0 a 5 anos de idade, no período diurno, em jornada integral ou parcial, estabelecimentos esses regulados e supervisionados por órgão competente do sistema de ensino e submetidos a controle social.
(B) ensino fundamental, oferecida em pré-escolas infantis compreendidas como espaços institucionais não domésticos que se constituem como estabelecimentos educacionais públicos ou privados aptos a educar e cuidar de crianças de 0 a 4 anos de idade no período diurno, obrigatoriamente em jornada integral ou parcial, estabelecimentos esses regulados e supervisionados por órgão competente do sistema de ensino e submetidos a controle social.
(C) educação básica, oferecida em creches compreendidas como espaços institucionais similares aos domésticos que se constituem em estabelecimentos educacionais públicos ou privados aptos a educar e cuidar de crianças de 0 a 5 anos de idade, no período diurno, em jornada parcial, regulados e supervisionados por órgão competente do sistema de ensino e submetidos a controle social.
(D) educação básica, oferecida em creches e pré-escolas compreendidas como espaços institucionais não domésticos que constituem estabelecimentos educacionais públicos aptos a educar para o letramento e cuidam de crianças de 0 a 6 anos de idade no período diurno, em jornada integral ou parcial, regulados e supervisionados por órgão competente do sistema de ensino e submetidos a controle social.

09. O Sistema Único de Assistência Social de acordo com a LOAS - Lei Orgânica da Assistência Social organiza as ações da assistência social em dois tipos de proteção social. A primeira é a ____?______, destinada à prevenção de riscos sociais e pessoais, por meio da oferta de programas, projetos, serviços e benefícios a indivíduos e famílias em situação de vulnerabilidade social. A segunda é a _____?_____, destinada a famílias e indivíduos que já se encontram em situação de risco e que tiveram seus direitos violados por ocorrência de abandono, maus-tratos, abuso sexual, uso de drogas, entre outros aspectos.

- As expressões que preenchem correta e respectivamente o enunciado acima são...

(A) Proteção Social Primária e Proteção Social Secundária.
(B) Proteção Fundamental e Proteção Complexa.
(C) Proteção Social Complexa e Proteção Social de Alta Complexidade.
(D) Proteção Social Básica e Proteção Social Especial.

10. A construção do direito da Assistência Social é recente na história do Brasil. Durante muitos anos a questão social esteve ausente das formulações de políticas no país. O grande marco dessa política ocorreu na década de 80 passada, com a promulgação do(da) ____?______, documento que confere, pela primeira vez, a condição de política pública à assistência social, constituindo, no mesmo nível da saúde e previdência social, o tripé da seguridade social que ainda se encontra em construção no país.

- A expressão que preenche correta e respectivamente o enunciado acima é...

(A) o Estatuto da Criança e do Adolescente.
(B) a Constituição de 1988.
(C) a Lei Orgânica de Assistência Social.
(D) a Lei de Diretrizes e Bases da Educação e da Assistência Social.








Abraços,
Cris.


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quarta-feira, 8 de março de 2017

Atividade de Interpretação do documentário → ENTRE RIOS.







"ENTRE RIOS" - DOCUMENTÁRIO SOBRE EXPANSÃO URBANA DA CIDADE DE SÃO PAULO
Quais são os limites da intervenção humana sobre o espaço? O crescimento das cidades deve ser planejado a serviço de quem? Quais as razões para a adoção do rodoviarismo individualista como nosso modelo essencial de transporte nas metrópoles? 
É possível produzir um desenvolvimento urbano pautado nos preceitos da sustentabilidade, desenvolvendo a vida econômica e social garantindo o respeito ao meio ambiente? 
O documentário "Entre Rios", de 2009, produzido como trabalho de conclusão do curso de bacharelado em audiovisual do Senac São Paulo, dirigido por Caio Silva Ferraz, aborda algumas dessas questões tomando como foco a expansão urbana da cidade de São Paulo.
O filme explica como a elite paulistana buscou transformar a cidade em uma metrópole europeia ou ainda numa espécie de "Chicago da América do Sul", alterando os cursos dos seus rios, desmatando suas várzeas, aterrando, loteando e vendendo as áreas de suas margens dando vez à especulação imobiliária.

"
A urbanização de São Paulo foi uma coisa tão violenta que ocupou o lugar do rio. Então, enchente é coisa que nós inventamos. Ela é produto da Urbanização", disse a professora Odete Seabra, do departamento de Geografia da FFLCH-USP. 

"Entre Rios" ressalta o fato da urbanização ter priorizado a abertura de espaços para consolidação do automóvel de passeio como modelo de transporte às custas da precariedade dos transportes de massa, num evidente processo de modernização conservadora em oposição à uma modernização progressista.


Na figura A → da atividade avaliativa encontramos paisagem MODIFICADA (explore o conteúdo);
Na figura B→  da atividade encontramos paisagem NATURAL ((explore o conteúdo);
Na figura C→ da atividade encontramos um importante recurso utilizado nos estudados de GEOGRAFIA → MAPAS ((explore o conteúdo).

Atenciosamente,
prof. Cristiane Teresinha.



Metodologia do Ensino da Matemática














ABRAÇOS!!! PROFESSORA ELI EBERHARDT


segunda-feira, 6 de março de 2017

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA: Metodologia do Ensino de Geografia



               A clareza teórico-metodológica é fundamental para que o estudante do Curso Normal Médio  possa contextualizar os seus saberes, os dos seus alunos, e os de todo o  mundo à sua volta.
               O estudante da Formação de docentes precisa estar consciente de que, para ser um sujeito ativo, criativo e consequente em seu meio, como ser social, e em seu campo de trabalho, como profissional, é preciso estar sensível aos processos históricos e geográficos em curso no meio em que vive. Sem o embasamento dos conhecimentos das Ciências Humanas, esse futuro professor pode tomar as condicionantes determinações do meio como obstáculo intransponíveis para a ação pretendida. Desta forma ao tomar as determinantes do meio como problema, questões colocadas, à matéria-prima desafiadora para a ação que pretende desencadear. O aluno-mestre precisa estar em condições de avaliar as observações na Prática de Formação, de refletir sobre o profissional que deseja ser, saber lidar com a indisciplina, com os pais, com a comunidade e os problemas sociais de sua localidade.
A instrumentalização nas metodologias e recursos didáticos/tecnológicos e demais temas selecionados podem possibilitar uma prática docente produtiva.  

    A disciplina de Metodologia de Geografia deve criar nos alunos a capacidade de identificar e analisar, as diferentes escalas, as alterações que as diversas sociedades  humanas estabelecerem com os seus territórios, quer na utilização do espaço, quer  no aproveitamento dos recursos naturais, quer na valorização dos resultados de tipo  econômico, social, político e ambiental destas mesmas mudanças.  



Abraços,
Prof. Cristiane Teresinha




Dinâmica com o filme: "Entre Rios"


Assista o vídeo....... registre sua compreensão de acordo com o roteiro abaixo (p/ 08/03/2017_ quarta-feira)



1. Assistir o vídeo Entre Rios, depois responda:

a) Quais são as idéias transmitidas pelo vídeo que lembram uma aula de geografia?


b) Quais são as idéias que podem ser tratadas com os alunos a partir do vídeo?


c) Quais são os conceitos e os conteúdos que podem ser trabalhados com os alunos a partir do vídeo?


Abraços,
prof. Cristiane Teresinha 


sábado, 4 de março de 2017

Orientações para disciplina METODOLOGIA DO ENSINO DE HISTÓRIA- Curso Normal Médio



A história é uma ciência que estuda a vida do homem através do tempo. Ela investiga o que os homens fizeram, pensaram e sentiram enquanto seres sociais. Nesse sentido, o conhecimento histórico ajuda na compreensão do homem enquanto ser que constrói seu tempo.
A história é feita por homens, mulheres, crianças, ricos e pobres; por governantes e governados, por dominantes e dominados, pela guerra e pela paz, por intelectuais e principalmente pelas pessoas comuns, desde os tempos mais remotos. A história está presente no cotidiano e serve de alerta à condição humana de agente transformador do mundo.
Ao estudar a história nos deparamos com o que os homens foram e fizeram, e isso nos ajuda a compreender o que podemos ser e fazer. Assim, a história é a ciência do passado e do presente, mas o estudo do passado e a compreensão do presente não acontecem de uma forma perfeita, pois não temos o poder de voltar ao passado e ele não se repete. Por isso, o passado tem que ser “recriado”, levando em consideração as mudanças ocorridas no tempo. As informações recolhidas no passado não servirão ao presente se não forem recriadas, questionadas, compreendidas e interpretadas.
A história não se resume à simples repetição dos conhecimentos acumulados. Ela deve servir como instrumento de conscientização dos homens para a tarefa de construir um mundo melhor e uma sociedade mais justa.


Ensinar história nos anos iniciais do ensino fundamental


Quantas vezes pronunciamos história em um dia? No nosso cotidiano, empregamos a palavra história com vários sentidos, mas dois se sobressaem. O primeiro é vida. Evidentemente, não vida biológica, pura e simples. Mas, vida no sentido social: pensar, agir e sentir. Temos consciência de que estamos vivos quando constatamos que pensamos, tomamos decisões e experimentamos sentimentos vários como a dor e o amor. Vida, nesse sentido, é história e viver, consequentemente, é construir história.
O segundo sentido que empregamos para a palavra história é conhecimento. Conhecimento sobre o quê? Sobre a própria vida, ou melhor, conhecimento sobre uma parte da nossa vida, pois sabemos da impossibilidade de registrar e rememorar tudo o que pensamos, agimos ou sentimos durante toda a vida. Tente colocar agora tudo o que aconteceu na sua vida hoje numa folha de papel! Você consegue?
Se não podemos ou se não nos interessa todo o passado, observemos aquela parte que sobra. É a parte acessada a partir de testemunhos, como uma carta, uma fotografia, uma fita de vídeo produzidos e conservados por indivíduos ou coletividades. É esse o conhecimento de que tratamos aqui. Ele pode ganhar a forma de um relato, produzido e reproduzido por um corpo de profissionais e partilhado por todas as pessoas dentro e fora da escola. Nesse segundo sentido, portanto, a palavra história pode ser entendida como um conhecimento sobre a nossa própria vida, configurado em narrativa histórica, concebido dentro de regras da história ciência ou da história disciplina escolar.
O conhecimento histórico é importante para a formação das pessoas? É claro, podemos responder. A prova dessa afirmação é o fato de nós termos escrito este texto e de vocês estarem lendo-o agora. Mas isso, apenas, não justifica a existência dele como disciplina escolar nos anos iniciais. Importante é ter em mente que conhecer a experiência dos homens no tempo é uma atitude fundamental para a formação de pessoas que se dispõem a viver em sociedade, em regime democrático, cultivando a solidariedade e a cidadania.
Se é importante para a formação do cidadão, o que ensinar sobre a experiência humana no tempo? Será que toda experiência histórica registrada pelos historiadores é fundamental para a formação dos brasileiros? Como as crianças compreendem o passado?
Houve um tempo em que se pensava a história estudada nas escolas primárias como a repetição abreviada dos livros de história do Brasil e de história universal destinada aos adultos. Mas, com o avanço da psicologia da aprendizagem e da didática e a partir da institucionalização da pesquisa sobre ensino de história, sabemos hoje que a história não é um exercício para fortalecer a memória das crianças e nem o estudo de história deve ser mediado exclusivamente por processos de memorização.
Sabemos também que, diferentemente dos adultos, as crianças compreendem o passado a partir de referências do seu presente. Se, por exemplo, informarmos a uma criança que, nos tempos coloniais, as cartas demoravam três meses para chegar a determinado local, não será improvável que o aluno conclua: “os homens daquele tempo não eram espertos: era só ligar pelo celular e conseguiriam a informação na mesma hora”. Se, do mesmo modo, quisermos informar que no Brasil colonial senhores brancos escravizavam pessoas negras, pode haver aluno que insista: “por que os negros não chamavam a polícia?”
Assim, tão importante quanto estudar conceitos como colônia, escravismo e comunicação (e todos os valores e atitudes que eles suscitam – liberdade e solidariedade) é fundamental fazer com que a criança desenvolva, por exemplo, a noção de tempo cronológico. Ela precisa vivenciar a duração e o ritmo de uma determinada ação até compreender a diferença entre três séculos (os tempos coloniais) e três meses (o tempo que lhe separa das próximas férias). 


Objetivos e habilidades prioritárias para a história nos anos iniciais

Anunciamos acima que a história é fundamental para a formação de pessoas que se dispõem a viver em sociedade, em regime democrático, cultivando a solidariedade e a cidadania. Qual o fundamento dessa afirmação?
Partimos da ideia de que o conhecimento histórico nos dá a conhecer o nosso passado. Com ele podemos construir nossas identidades – sinto-me negro, considero-me descendente de indígena, sou mulher e brasileira.
Com ele também confirmamos ou modificamos as nossas posições: sou contra o racismo porque sei o que significou a política de segregação na África do Sul; penso que as mulheres devem continuar lutando pela manutenção do seu espaço no mercado, pois nos últimos 20 anos, muitos homens receberam salários mais altos para desempenharem as mesmas tarefas exercidas pelas trabalhadoras; as vagas nas universidades públicas devem ser ampliadas para incluir parcela maior da sociedade brasileira porque, no século XIX, o ensino superior foi reservado às elites econômicas etc.
Notaram que todas essas decisões foram baseadas na experiência humana de outros espaços e tempos (do ocorrido no ano passado com a família do vizinho; no século passado no Nordeste açucareiro, na semana passada em Brasília)? Essas decisões, sejam sobre as representações que fazemos de nós e dos outros que nos cercam, sejam sobre os caminhos que queremos trilhar, individual e coletivamente, são mediadas por informações fornecidas pelo conhecimento histórico, principalmente no interior da escola. Por isso a história é relevante para o ensino das crianças. Ela interfere diretamente na formação das pessoas que enfrentarão questionamentos dessa natureza em algum momento das suas vidas.
Mas, como transformar o conhecimento histórico em estratégia de formação e informação para aos alunos dos anos iniciais? Que objetivos o ensino de história deve perseguir, finalmente, e que habilidades devem ser desenvolvidas?
Os objetivos do ensino de história são delineados a partir dos princípios que baseiam a Constituição brasileira (igualdade, liberdade, solidariedade, tolerância e valorização da experiência escolar). Eles já ganham forma na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (dar a conhecer a realidade social e política, especialmente do Brasil, levando em conta as contribuições das diferentes culturas e etnias para a formação do povo brasileiro) e nas Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental (desenvolver noções de responsabilidade, solidariedade, criticidade, criatividade, sensibilidade e de respeito ao bem comum, à ordem democrática e à diversidade artística e cultural).

Mas é, sobretudo, nos Parâmetros Curriculares Nacionais que são delineados alguns dos principais objetivos gerais do ensino de história nos anos iniciais. Aqui acrescemos e sintetizamos tais objetivos no desenvolvimento de sete habilidades: conhecer/construir, reconhecer/comparar/relacionar, fazer uso e criticar (atribuir valor) a experiência dos homens no tempo.
Conhecer/construir – conceitos de tempo, espaço, passado, história, fonte e interpretação, que viabilizam a compreensão dos atos, pensamentos e sentimentos dos homens através do tempo.
Reconhecer/comparar/relacionar - semelhanças, diferenças, permanências, transformações, relações sociais, culturais e econômicas e modos de vida;
Fazer uso – de instrumentos de busca, de fontes de informação e de ferramentas de veiculação da informação em diferentes gêneros e suportes;
Criticar (atribuir valor) – ações individuais e coletivas de grande significado social.

ATENÇÃO → VOCÊ CURSISTA DO CURSO  NORMAL MÉDIO- TURMA 2016/2017,  Escola Estadual Antônio João Ribeiro (Itaporã-MS), COPIE ESSE TRECHO NEGRITADO EM VERDE PARA DISCUTIRMOS  DURANTE  AS AULAS DESSA SEMANA 06/03  a  10/03/2017.


Recursos didáticos

Sabemos até agora que o ensino de história nos anos iniciais deve contribuir para a formação das nossas identidades e para a tomada de decisões. E isso se faz, durante os anos iniciais, promovendo o desenvolvimento de algumas habilidades que possibilitam a construção da realidade e o entendimento dos escritos dos historiadores. Mas como desenvolver tais habilidades?
As respostas mais antigas atribuem ao professor, ou melhor, à voz do professor a tarefa de desenvolver habilidades e de transmitir informações. Com a profissionalização do ofício, entretanto, a ideia de dom ou de vocação inata perdeu prestígio e o mestre, hoje, sente-se livre para aprender a usar e abusar de todos os meios, atividades, técnicas, linguagens, enfim, todos os recursos didáticos que possibilitem o cumprimento dos objetivos do ensino de história.
Essa variação de recursos é justificada pela pesquisa acadêmica e também pelos demais saberes docentes adquiridos no cotidiano. O professor não é um “sabe-tudo”, que tem todo o tempo e dinheiro do mundo para acompanhar as atualizações historiográficas e as descobertas do campo da cognição. Para a formação contínua, há livros didáticos e paradidáticos, revistas, manuais, guias, dicionários, romances, vídeos documentários e programas de televisão. Pensando no aluno, também a pesquisa acadêmica e a experiência docente têm anunciado que a diversidade de estratégias, artefatos e ambientes é salutar para a aprendizagem. A satisfação do aluno, o interesse, a auto experimentação, o prazer da descoberta, o respeito aos conhecimentos prévios e às singularidades socioculturais dos alunos, por exemplo, são noções pedagógicas bastante conhecidas que estimulam e orientam o emprego de variados recursos didáticos.
Assim é que a aprendizagem histórica deixa de ser, exclusivamente, a rotineira ação de ler, copiar, ouvir e responder para envolver as habilidades de conhecer, construir, reconhecer, comparar, relacionar, fazer uso e criticar. Isso nos leva ao emprego parcimonioso da preleção e a ampliação do estoque de estratégias que incluem a manipulação de fontes de gêneros e suportes diferenciados (bilhetes, depoimento oral, certidões de nascimento, carteiras de identidades, artigos de jornal e fotografias), o estímulo à criatividade e à criticidade (desenho, teatro, dança, narrativa histórica em quadrinhos), e o emprego de novas tecnologias da informação e da comunicação (a televisão, a internet, os jogos eletrônicos), por exemplo.
Novas estratégias e recursos, contudo, não excluem o emprego dos livros escolares (didáticos, literários, biográficos, de imagens, de palavras, atlas, dicionários, dentre outros).
Com o uso abundante de imagens, poderemos explorar dois conceitos fundamentais para a formação da criança: patrimônio e identidade cultural. Assim, será possível entender que a diversidade (de modos de vestir, falar, comer, brincar e festejar) é uma característica humana, devendo ser entendida, respeitada e valorizada. Formas de vida e monumentos, além de traços indicadores da identidade cultural também são fontes para a história das pessoas e, por isso, devem ser conhecidos e preservados como bens públicos.

Para citar este texto
FREITAS, Itamar e OLIVEIRA, Margarida Maria Dias de. Ensinar história nos anos iniciais do ensino fundamental. In: BRASIL. Secretaria de Educação Básica. Acervos complementares: as áreas do conhecimento nos dois primeiros anos do Ensino Fundamental. Brasília: MEC/SEB 2009. pp. 30-35. <http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&task=doc>

Fonte das imagens
BRASIL. Secretaria de Educação Básica. Acervos complementares: as áreas do conhecimento nos dois primeiros anos do Ensino Fundamental. Brasília: MEC/SEB 2009. 




ABAIXO disponibilizo algumas sugestões de aberturas de cadernos para disciplina de História. No Curso Normal Médio (Disciplina Metodologia do Ensino de História), estaremos explorando a abertura dos cadernos para trabalhar a construção de conceitos importantes pertinentes à disciplina. 

Sugestão de abertura para caderno de História- Anos Iniciais do Ensino Fundamental.



Sugestão de abertura para caderno de História- Anos Iniciais do Ensino Fundamental.








No Curso Normal Médio, estaremos disponibilizando a imagem abaixo para abertura do caderno da Disciplina Metodologia do Ensino de História. Observe a figura e reflita sobre o símbolo do curso de história: O símbolo da História é formado por uma ampulheta, uma serpente enrolada em um suporte e uma asa: A ampulheta significa a evolução do tempo histórico; a serpente, a sabedoria para o conhecimento histórico; e a asa, a possibilidade de se viajar no tempo através da História.

Abertura do caderno Metodologia do Ensino de História - Curso Normal Médio
Turma 2016/2017



Professora Cristiane Teresinha









COMO O ALUNO CONSTRÓI SEU CONHECIMENTO HISTÓRICO


Não há imagem na natureza. 
A imagem é própria do homem, pois 
só é imagem a partir de sua consciência. 
Pierre Reverdy 



No processo de ensino e aprendizagem, busca-se um desenvolvimento e aprofundamento da criticidade, com o objetivo de possibilitar a compreensão de como a história é produzida e veiculada. O estudo dos processos históricos deve ter uma significação maior do que a mera acumulação de informações. Para poder pensar de maneira mais significativa o uso da imagem no ensino de história, faz-se necessário refletir, primeiro, sobre como o aluno constrói seu conhecimento histórico, lembrando que, tal conhecimento e sua apreensão, estarão diretamente ligados à maneira como ele o recebe e o articula, nesse caso, por meio da escola. Adquirir conhecimento histórico implica em se ter domínio do próprio conteúdo histórico bem como na reflexão e análise das formas de como ele foi elaborado, veiculado e preservado até nossos dias. “O sujeito que conhece, o objetivo do conhecimento e o conhecimento como produto do processo cognitivo” (Adam Schaff 1987, p. 72) aparecem em todas as análises do processo do conhecimento. No conhecimento histórico, o sujeito e o objeto constituem uma totalidade orgânica, agindo um sobre o outro e vice-versa; a relação cognitiva nunca é passiva, contemplativa, mas ativa por causa do sujeito que conhece; o conhecimento e o comprometimento do historiador estão sempre socialmente condicionados (...). (Adam Schaff 1987, p. 105) A teoria do conhecimento mostra que a estrutura do conhecimento é fundamentada nas relações. E são justamente as relações que o compõe e as que se pode estabelecer com as informações que se possui que fazem com que determinados conteúdos se transformem em saber e em conhecimento científico. Conhecer é ter capacidade de estruturar, relacionar, organizar, sistematizar as informações que se tem e perceber como essas relações estruturam a realidade. As atividades de aprendizagem, assim como os objetivos das aulas, não podem se resumir a reproduzir conhecimentos para apenas memorizar e depois repetir. Todo conhecimento deve ser pensado no sentido de sua redescoberta ou redefinição. Para isso, faz-se necessário trabalhar dialeticamente, construindo o conhecimento numa relação entre professor, aluno, objeto e realidade. Nessa relação, o professor deve ser o mediador entre o educando, o objeto do conhecimento e a realidade, buscando um caminho que leve o aluno a analisar e sintetizar esse objeto, de forma que chegue a um conhecimento mais elaborado, e não fragmentado e baseado apenas no senso comum. Quanto maior e mais diversificadas forem as experiências, fatos, situações e vivências que o aluno tiver, maiores serão as possibilidades de promover novas relações e uma elaboração mais crítica do saber. Portanto, o confronto, o conflito, a complexidade, fazem parte essencial do processo de construção da aprendizagem. Quando o professor planeja suas aulas de história, deve fazê-lo sempre se questionando sobre o tipo de reação que suas ações provocará nos alunos; deve ter claro que tipo de operação mental está acionando e exigindo de seus alunos: recordação, reconhecimento, associação, comparação, levantamento de hipóteses, crítica, interpretação, solução de problemas etc. Um dos principais objetivos da disciplina de história é levar os alunos a conseguirem verbalizar e escrever sobre os conteúdos estudados, utilizando-os para melhor entender ou explicar sua realidade, relacionando o presente com o passado, posicionando-se diante dessa realidade, situando-se diante dela e questionando-a, quando necessário. Os alunos agregam às suas vidas os valores e explicações passados em sala de aula, por isso, é função também do professor fornecer estímulos ou significados que farão os alunos lembrar ou silenciar quanto aos fatos, eventos históricos, imagens marcantes, processos. Algumas das informações e questões históricas, adquiridas de modo organizado ou fragmentado, são incorporadas significativamente pelo aluno. Segundo os Parâmetros Curriculares Nacionais (1998, p. 38): O que se torna significativo e relevante consolida seu aprendizado. O que ele aprende fundamenta a construção e a reconstrução de seus valores e práticas cotidianas e as suas experiências sociais e culturais. O que o sensibiliza molda a sua identidade nas relações mantidas com a família, os amigos, os grupos mais próximos e mais distantes e com a sua geração. O que provoca conflitos e dúvidas estimula-o a distinguir, explicar e dar sentido para o presente, o passado e o futuro, percebendo a vida como suscetível de transformação. Para a construção do conhecimento em história, é importante dar ênfase no aprendizado de fatos que digam respeito à vida cotidiana: fatores políticos, econômicos, sociais, culturais, ideológicos, sempre procurando estabelecer a relação entre esses diversos aspectos. Lembrar que os fatos são frutos de ações de indivíduos que fizeram escolhas, mais ou menos conscientes, em suas vidas e, perceber que essas escolhas afetam a coletividade, é elemento chave para que se perceba a questão do sujeito, da responsabilidade dos indivíduos, para que se perceba que não somos somente produtos da sociedade, mas que também a produzimos e que, portanto, somos responsáveis por ela. A construção da sociedade é resultado das ações e decisões humanas e cada um de nós contribui de alguma forma nessa construção. A relevância de se estudar história deve residir na repercussão dos acontecimentos na própria história, ou seja, quanto esses fatos modificaram as relações sociais posteriores ou contemporâneas a eles, sempre fazendo uma relação passado-presente. Estudar o passado simplesmente pelo passado, não faz sentido. O aluno precisa despertar para sua capacidade crítica, para uma reflexão sobre as relações humanas e sobre a conseqüência de suas ações. Naturalmente, que cada época tem sua própria maneira de ver o mundo e que cada grupo social tem seu próprio modo de interpretar a realidade. Estudar os acontecimentos do passado faz com que compreendamos que eles contribuíram de alguma forma para a construção, organização e funcionamento da sociedade. A educação tem por objetivo formar cidadãos conscientes, o que só será possível com a compreensão crítica da sociedade em que vivem e dos fatores que a produziram. Daí a importância fundamental do estudo crítico da história, sem dúvida um dos elementos essenciais na formação do cidadão capaz de participar conscientemente da transformação da sociedade e do mundo em que vive. Numa perspectiva dialética, a história deve ser trabalhada por sua relevância, dentro de um contexto histórico, entendendo que os acontecimentos se inter-relacionam no tempo e não estão circunscritos pelo espaço, permitindo que os alunos reflitam sobre os temas e a realidade de forma crítica e autônoma. E para escrever uma história dentro dessa perspectiva, o historiador se vale de uma série de fontes que incluem desde documentos oficiais, até notícias na imprensa; da história oral, até o uso de imagens; de artefatos pré-históricos até as mídias mais avançadas da atualidade. A História Nova nasceu em grande parte de uma revolta contra a historiografia positivista do século XIX, tal como havia sido definida por algumas obras metodológicas por volta de 1900 (...); ampliou-se o campo do documento histórico; ela substitui a história de Langlóis e Seignobos, fundada essencialmente nos textos, no documento escrito, por uma história baseada numa multiplicidade de documentos: escritos de todos os tipos, documentos figurados, produtos de escavações arqueológicas, documentos orais”. (LE GOFF, 1993, p.28). Historicamente, há poucos registros de referências sobre a utilização de imagens. Segundo Circe Maria Fernandes Bittencourt (2005, p. 361): Para o ensino de História não existem muitas referências sobre o uso de imagens, apesar da ampla produção, a partir dos anos 50 e 60, de psicólogos, sociólogos e especialistas em semiologia ou teorias de comunicação, os quais tinham como principal preocupação o rádio, o cinema e a televisão na configuração de uma cultura de massa. Na trilha desses pesquisadores, historiadores vêm-se dedicando ao estudo da iconografia, incluindo análise das denominadas “imagens tecnológicas”. Assim, novos meios, além do documento escrito e das imagens impressas, têm sido acrescidos ao estudo e compreensão da história, sendo que, a partir de meados do século XX, houve um significativo aumento de ilustrações em livros didáticos. Atualmente, o uso de imagens, por exemplo, é uma das formas mais eficazes utilizadas como recurso pedagógico no ensino de história para incrementar o processo de aprendizagem. E são muitos os meios que se apresentam para esta utilização: vídeo documentários, cinema, pintura, fotografia, música, mapa, internet, história em quadrinhos, arquitetura, softwares, enfim, há uma infinidade deles.

                                                                               Valesca Giordano Litz




quinta-feira, 2 de março de 2017

Início do Módulo IV- Turma 2016/2017

Equipe Pedagógica e Docente_ Normal Médio IV Módulo

Esteve reunido hoje na Escola Estadual Antônio João Ribeiro, a equipe Normal Médio - Módulo IV, turma 2016. Retornamos nossas atividades educacionais pertinentes ao respectivo módulo de estudo. Nossas cursistas que ingressaram no curso no ano de 2016 estarão concluindo as etapas propostas pela grade curricular do curso.
Nossa equipe educacional pedagógica é formada pelos Gestores Diretora Lislaine Borges dos Santos Tino, Diretor Adjunto Milton César de Micco, Coordenadora Pedagógica do Curso e Professora de Metodologia  do Ensino de História e Geografia Cristiane Teresinha, Professora de Metodologia do Ensino de Ciências Naturais Elisângela Barros, Professora de Metodologia do Ensino de Matemática Eli Eberhardt, Metodologia de Ensino de Educação Física Rubens Aparecido dos Santos e Professora de Estágio Supervisionado Neuzely Mariola.
Abaixo o horário pertinente ao Módulo IV.
Horário Módulo IV


Disciplinas e Professores